segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Berenice Guedes Müssnich

Sabia ouvir com paciência e carinho


Maestro Léo Schneider, querido amigo e professor!!!

Guardo no meu coração a recordação de suas aulas, apresentações assim como as fugidas na sua sala para conversar.

Na verdade o único professor que , ao meu ver, realmente sabia ouvir com paciencia e carinho.

Fico feliz em participar das homenagens ao centenário desta pessoa humana inesquecível!.

Minha eterna saudade.

Berenice

sábado, 21 de novembro de 2009

Atelene Normann Kämpf

Maestro Leo Schneider me lembra...



Atelene foi professora e pesquisadora em Floricultura na Fac. de Agronomia da UFRGS (aposentada). Autora de livros sobre produção de plantas ornamentais. Atualmente trabalha como consultora em projetos de produção e manutenção de plantas em estufas. Link para a página da UFRGS, onde Atelene coloca artigos e palestras de interesse para o pessoal da área - plantas ornamentais - <http://chasqueweb.ufrgs.br/~atelene.kampf>.





A Igreja Episcopal,

hoje Catedral da Santíssima Trindade.


Várias pessoas da minha família faziam parte do Coro regido pelo Maestro. Era com orgulho que comentavam as apresentações ou as melodias (especialmente as letras, sempre baseadas em textos bíblicos).



Meu tempo de infância.


Sou a caçula de um grupo de cinco irmãos e nossa diferença de idade sempre me fez olhá-los como se todos fossem “adultos”, só eu era a pequena. Meus pais e meus irmãos eram admiradores do Maestro e seus dons musicais, assim que cedo aprendi a respeitá-lo. Lembro de minha mãe trabalhando em casa, sempre cantando hinos. Não raro, ela e meu irmão faziam “duetos” , com partes do Oratório S. João Batista – ela, com a experiência do Coro da Trindade; ele, como aluno do IPA. Era a música do Maestro atingindo vários públicos e unindo gerações.



Nos corredores do Colégio Americano,

hoje Instituto Metodista de Educação.


A sala do Maestro era no mesmo andar da Secretaria e da Sala dos Professores, onde nossos mestres tomavam seu cafezinho nas horas de intervalo. Muitas vezes o víamos no corredor. Nessas ocasiões, ele costumava fazer uma carinhosa brincadeira: cada vez que nós, alunas, cruzávamos seu caminho, levantávamos a palma da mão aberta para receber um breve “tapa” de sua mão também aberta. Nos idos anos de 1960, o Maestro já praticava o gesto que hoje ficou conhecido como high five!



A Escola Dominical na Paróquia Matriz.


Chegou um tempo em que eu, jovem curiosa, queria conhecer outras igrejas, além da Trindade (do meu tempo de infância) e da Wesley, onde freqüentei durante a adolescência e juventude. Fui visitar a Escola Dominical da Igreja Luterana, ainda na antiga igreja da Rua Senhor dos Passos. Fiquei encantada com o que vi, um verdadeiro fenômeno de liderança religiosa. Ele, o Maestro, dirigia a Escola Dominical. A sala estava repleta, quase não cabia mais ninguém. Com seu entusiasmo, prendia a atenção dos ouvintes falando sobre os fatos bíblicos. Penso ter sido ali que nasceu em mim a vontade de participar da Comunidade Luterana, o que tenho feito nos últimos 35 anos, com grande alegria.



Obrigada, Maestro, pelo seu carinho como professor e seu exemplo como cristão!

Sonia Dulce Carvalho da Silva

Tipo inesquecível

Ontem estava ouvindo a Polonaise de Chopin e senti saudade da interpretaçao especial de Maestro Léo Schneider quando a tocava. Seus longos dedos e suas longas mãos tocavam as teclas e tiravam aquele som maravilhoso que nos enlevava.

Cada vez que ele ia tocar para nós, alunas do Colégio Americano,eu pedia a Polonaise, para mim a música das músicas. E ele sempre atendia meu pedido e a música me enlevava e me levava longe e que até hoje tem esse poder e que me traz uma imensa e doída saudade.

O Maestro Schneider faz parte do meu seleto grupo de "tipos inesquecíveis" e a ele presto minha homenagem e minha gratidão pelas horas de encantamento que trouxe à minha vida, Minha homenagem também a toda su família.

Com carinho, Sonia Dulce Carvalho da Silva. (Biblioteconomia UFRGS)