sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Leo Schneider em Nowy Targ na Polônia



Anne Schneider apresenta compositores brasileiros na Polônia


Leo Schneider em Skawinie na Polônia



Anne Schneider apresenta Leo Schneider
em Skawinie


Leo Schneider em Darmstadt



Anne Schneider interpreta Leo Schneider na Série de Concertos de Órgão de Verão em Darmstadt, Alemanha


Leo Schneider na Cracóvia, por Anne ao órgão



Anne Schneider, em concerto na Cracóvia, interpretou músicas de compositores brasileiros:

Leo Schneider (1910-1978)
Lamento
Spieluhr

Handel Cecílio (*1963)
Baião para Órgão
Fanfarra

Amaral Vieira (*1952)
Sinfonietta
Entrada
Scherzo
Finale

Calimerio Soares (*1944)
Toccata Breve

Ethel Pacheco




domingo, 18 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Madrigal Coros Angélicos

MADRIGAL COROS ANGÉLICOS

15/10/1962 * 15/10/2010 = 48 anos
Apresenta
Oratório São João Batista de Léo Schneider
Comemorando o Centenário de Nascimento do compositor – 10/fev/2010
Dia 20 (Domingo) de Junho de 2010 - às 10h30
IGREJA METODISTA DA LAPA‎
Rua Camilo, 682 – Lapa - São Paulo - SP

Regente: Hildalea Gaidzakian
Ao Piano: Maestro Joaquim Paulo do Espírito Santo
Solistas: Maria de Lourdes Pécora - Soprano;
Jayme Pereira da Silva - Tenor; Charles K. Miyazaki - Baixo-Barítono

Paulo Guilherme Zander


Tio Léo, do sorriso largo, boa praça, sempre alegre.
Meu tio, irmão de minha mãe. E do tio Nico.
Meu padrinho de batismo.
Quando morávamos em Santa Cruz do Sul, meus pais queriam que eu tocasse algum instrumento musical. Falaram então com o Tio Léo.
Num certo dia ele foi nos visitar. E nós todos, meus pais, eu e meus dois irmãos fomos até a Estação Férrea para buscá-lo.
Desce ele, sorrindo e com um estojo de violino debaixo do braço.
Tinha conseguido de um amigo violinista.
A tia Maria não pode vir.
A essas alturas eu não tinha noção do que vinha depois.
Acabei estudando uns 2 anos, e depois que já tinha idade suficiente para dizer não quero, larguei os estudos.
Depois viemos morar em Porto Alegre e daí passamos a nos encontrar bastante.
Como protestantes íamos a Igreja Senhor dos Passos e, por diversas vezes, participamos das palestras que fazia depois do culto.
Também vimos muitas vezes ele tocando órgão.
Uma bela figura, coração mole e sorriso largo.
Paulo Guilherme Zander

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Concerto Centenário


Natacha Streliaev




















"Recebi meu diploma de piano em 1950"
Natacha Streliaev








Maestro, Professor, Educador.

O que mais poderia dizer de um homem que marcou época em minha vida e no Rio Grande do Sul, através de seu talento pianístico e sua conduta moral?

Leo Schneider, sem dúvida alguma foi um grande exemplo como profissional e contribuiu pra o avanço cultural do nosso estado. Enfrentou lutas, mas alcançou vitórias, desafios sem fim, persistência e uma sensibilidade artístico-musical impressionante. Suas composições e oratórios abalaram o mundo musical gaucho.

Estudei com o maestro Leo piano e órgão. Este curso foi de nove anos e mais três de aperfeiçoamento, me especializando também em composição e regência. O Maestro, como o chamávamos era exigente e perspicaz. Não deixava "escapar" uma nota ou um arpejo mal feito. Tudo tinha que ser perfeito, brilhante e com extrema paixão!...

Lembro-me do dia em terminei de estudar a Tocata e Fuga em ré menor de J. S. Bach extasiada, escrevi na ultima página do livro o seguinte: "Graças a Deus que terminei de estudar esta peça"

Leo Schneider leu, olhou para mim e sem dizer uma palavra sequer, tirou do seu boso uma velha caneta e escreveu logo abaixo: " Não tomarás o nome do Sr teu Deus em vão"... Após lêr, olhamos um para o outro com os olhos marejados de grossas lagrimas e nesse momento tão especial compreendi que o meu professor não era somente um professor, mas era acima de tudo um verdadeiro cristão.

Mas a minha grande expectativa era tocar o Concerto nº Tchaikovsky a dois pianos. O Maestro iria me acompanhar no piano numero 2 e eu, a pequena indefesa Natacha, seria a "estrela", me comprometendo assim com o exigente publico do Teatro São Pedro de Porto Alegre (antes da reforma...

Foi uma honra para mim tocar este difícil Concerto acompanhada pelo famoso Professor, pois Leo Schneider gostava de mostrar os seus melhores alunos. Realmente, este personagem foi um Exemplo de Vida, Conduta e Educador.
Muito Obrigada, Professor.

Recebi meu diploma de piano em 1950.


Natacha Streliaev
Ãrentunavãen 5R
74330 Storvreta
Uppsala - Sweden

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Maria Lina Schneider


Compartilhar

Estou muito emocionada ao poder compartilhar com descendentes, discípulos, ex-alunos e amigos do Maestro Leo Schneider uma passagem da minha vida e a do Maestro.

Fui aluna da Sra. Maria Helena Schneider, esposa do Maestro, a Dona Mariazinha como carinhosamente a chamávamos, posso dizer que sempre fui uma aluna aplicada, pelo menos tentava, e tenho na lembrança um episódio muito marcante dentro de meus estudos de piano no conservatório, quando ao praticar numa das salas do conservatorio recebo a visita do maestro, que em silêncio me observava a tocar.

Eu menina já sentia que a música seria minha vida e a certeza maior veio quando recebi de suas mãos, partituras de suas composições, escritas de próprio punho que guardo até hoje como minhas relíquias e na sua simplicidade e carisma ao me abraçar me disse:

"Tens uma linda caminhada, compartilha com as pessoas que de ti se aproximarem."

Ano seguinte deixou este plano para continuar seu trabalho no mundo espiritual, compondo seus oratórios, mas suas palavras continuam vivas dentro de mim até hoje.

E como um sinal do destino e do que ouvi naquele tarde, hoje carrego em meu nome o sobrenome SCHNEIDER.

Adorei poder compartilhar e colaborar para deixar ainda mais viva a lembrança do nosso amado Maestro Leo Schneider.

Carinhosamente

Maria Lina Schneider
Pianista, Professora de Piano e Teclado
BioMusicoterapeuta

terça-feira, 30 de março de 2010

Beatriz Sassen

Incentivador

















A gratidão da aluna ao professor e incentivador.


Beatriz Sassen
professora de música, estudou piano com Leo Schneider
profesora de flauta doce no colégio João XXIII
professora no Conservatório Leo Schneider
coralista do Coral da UFGS por muito tempo
coralista do Grupo Cantabile

Ethel Pacheco


Luz

Léo Schneider, com sua espiritualidade, ternura e grande talento, foi uma luz que brilhou no caminho e caráter de seus alunos adolescentes do IPA e Colégio Americano, bem como uma bênção sobre todos aqueles que o conheceram e trabalharam com ele no Instituto de Artes da UFRGS.
Querido Maestro: amarei sua Memória para sempre, por toda a Eternidade!...

Ethel Pacheco
Graduada em Piano, Composição e Regência pela UFRGS.
Poeta-escritora.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Nery Henke dos Santos























Nery Henke dos Santo
s

HOMENAGEM PÓSTUMA


Nery foi ex aluna,grande amiga da família, professora e fundadora do Conservatorio e madrinha de Anne. Veja mais fotos com Leo Schneider em

http://leoschneiderfotos.blogspot.com/

Você pode fazer isto copiando o link acima (selecionar e Ctrl+C) e colando no seu navegador (Ctrl+P) e depois Enter.


Édil Alves
















José Édil de Lima Alves, natural de São Gabriel (RS) - 1943 é doutor em Letras pela UFRJ, professor e coordenador do Curso de Letras EAD da Universidade Luterana do Brasil e membro da Academia Rio-Grandense de Letras e da Academia Uruguaianense de Letras, além de colunista do jornal Momento de Uruguaiana


CENTENÁRIO E SUGESTÕES

Dentre tantos benefícios que trouxe a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo em 1922, certamente um deles foi chamar a atenção para a música que se produzia em nosso país. Naquela ocasião e no palco do Teatro Municipal, contratado para as apresentações dos artistas e dos teóricos empolgados com o movimento a que davam início, compareceu um jovem que vinha impressionando apreciadores da música erudita mesmo fora das fronteiras do Brasil. Seu nome: Heitor Villa-Lobos.

Não apenas um exímio pianista, mas um talentoso criador, Villa-Lobos dominava não apenas a música erudita, como era um apaixonado pela música popular brasileira em que via potencialidades a espera de serem exploradas nos mais diversos campos.

Afirmado o Movimento Modernista, muito graças ao trabalho ingente de Mário de Andrade, aos poucos penetrando nos círculos acadêmicos, principalmente nos dois maiores centros culturais do país na época, Rio de Janeiro e São Paulo.

Villa-Lobos chamou para si a responsabilidade de divulgar a música erudita entre as mais diversas camadas da população, concomitantemente valorizando a produção de raiz popular, tanto urbana quanto rural. Incentivou o trabalho com o canto coral, indo da escola à fábrica, sem esquecer os clubes e as igrejas.

Ingressando na escola em 1950, no que chamávamos de Elementar, todas as manhãs formávamos fila e entoávamos o Hino Nacional Brasileiro, sob a regência da Professora Olga Picavea Zaccaro, de tão saudosa memória. E no ambiente escolar aprendíamos os mais diversos hinos e marchas, cantando a plenos pulmões (não sem algum exagero, às vezes, que merecia o reparo austero da grande e querida maestrina). Já no segundo semestre de 1951, no Colégio Sant’Ana, para onde fora levado por meu irmão mais velho, passei a integrar o orfeão, sob a regência do Ir. Arlindo Monbach, excelente músico que era também o diretor do Colégio.

Pois naqueles anos 50, assisti no Cine Teatro Carlos Gomes a apresentação do orfeão do Colégio Americano com participação de alunos do IPA, interpretando música sacra, sob a regência do maestro Leo Schneider. Quis o destino que em 2005, em parceria com o querido professor Arnoldo Todd, com que trabalhara no início dos anos 80, eu participasse da produção de um cd em que o Coro de Concerto PROMUSICATA, criado pelo referido professor Todd, interpretava o oratório “São João Batista”, de autoria do maestro Leo Schneider, o mesmo oratório que eu assistira em Uruguaiana, no Carlos Gomes.

Leo Schneider, membro da Igreja Luterana, foi em vida reconhecido como um verdadeiro espírito ecumênico (em época em que não se falava quase nada sobre ecumenismo, a ponto de nós, de escola marista, evitar pisar na calçada do União, de confissão metodista, sendo a recíproca verdadeira...). Schneider viveu em estreito contato com metodistas (lecionou muitos anos no Colégio Americano e trabalhava com os rapazes do IPA), anglicanos e católicos que admiravam suas produções e incluíam-nas em seus cultos religiosos, como convém a bons cristãos, pelo menos.

Deixou inúmeras e apreciáveis composições dentre as que ganharam merecidíssimo destaque os cinco magníficos oratórios, verdadeiras obras primas que merecem ser apreciadas, seja pelas músicas, em si, seja pelas letras e pelas coreografias, verdadeiras obras cênicas que são.

Pois neste 2010 celebramos o centenário de nascimento do grande maestro que, na esteira de Villa-Lobos esmerou-se em produzir e divulgar a arte que fala a todos os povos, pois que se expressa em linguagem verdadeiramente universal: a música.

Uruguaiana bem que deveria somar-se às homenagens à memória do grande Leo Schneider, posto que razões não lhe faltam. Aí temos o Instituto União – da rede em que, por muitos anos, Schneider prestou o brilho de sua arte, somado a seu entusiasmo pelo trabalho com os jovens; certamente na comunidade não faltará quem lembre daqueles espetáculos no Carlos Gomes, e o espírito culto do uruguaianense saberá apreciar, por exemplo, uma apresentação da filha do grande maestro, a reconhecidamente internacional organista Anne Schneider, interpretando algumas obras de seu ilustre pai na Catedral de Sant’Ana, em nossa Terra.

Denise Carpes Machado





















Denise Carpes Machado
Empresária Porto Alegre

INESQUECÍVEL

O Maestro Léo Schneider foi uma pessoa marcante em minha infância. Tocava órgão, regia o Coral da Escola, era um "MESTRE" na verdadeira acepção da palavra! Mesclava autoridade com gentileza, fazendo com que todos os alunos o respeitassem e admirassem, de uma forma natural.

Anos mais tarde, já cursando a Faculdade de Direito, voltei a ter aulas de piano no "Conservatório Léo Schneider", no Colégio Americano. O Maestro Léo não mais se encontrava, mas tive o prazer de tomar aulas com sua filha Anne, herdeira do mesmo talento e facilidade de ensinar do pai!

Existem pessoas que não apenas "passam" por nossas vidas, mas deixam seu legado e são inesquecíveis!

Aos Mestres, agradeço com carinho!!!!

Denise Carpes Machado.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Madrigal Coros Angélicos

15/10/1962 * 15/10/2010 = 48 anos

Apresenta

Oratório São João Batista de Léo Schneider

Dia 28 (Domingo) de Fevereiro de 2010 - às 19h00

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE FREGUESIA DO Ó

Rua Dom Meirado, 465, Jardim Monjolo, São Paulo,SP

Regente: Maestrina Hildalea Gaidzakian

Ao Piano: Valéria Nascimento

Solistas: Maria Rita Santos Lima, Lurdes Pécora-sopranos;

Jayme Pereira da Silva-tenor; Charles K. Miyazaki - Baixo-Barítono

Guilherme Socias Villela

Celestial
É-me aprazível a lembrança que tenho do maestro Leo Schneider. Poderia, até mesmo, separar sua imagem de forma dual: a de um homem simpático, sorridente; e, de outra parte, a de um homem circunspecto, grave, compenetrado quando regendo ou executando uma peça musical no órgão ou no piano. (Poucas vezes tive o privilégio de assistir-lhe, mas foi o bastante para tê-lo na minha lembrança.) Sei que, além de um músico notável havia sido desportista, poliglota, uma pessoa dedicada à família e, ainda, de ter convicções do papel da música, especialmente a música sacra, na evangelização. (Tive oportunidade de conhecê-lo pela ligação que tinha e tem o Colégio União, de Uruguaiana, onde me eduquei, com o IPA e o Colégio Americana - onde minha mãe tinha primas como professoras. Hoje, depois de sua partida, o maestro Leo Schneider deve estar em algum lugar celestial - imerso numa das coisas que mais gostava: a música.
Guilherme Socias Villela
Ex-prefeito de Porto Alegre.

Olinda Alessandrini














Renomada pianista, pesquisadora e concertista brasileira, nascida em Caxias do Sul. Cursou Virtuosidade na UFRGS, onde foi vencedora de Medalha de Ouro. Conquistou também 3 Prêmios Açorianos de Música e tem vários Cd´s gravados


Procurei seguir seus passos

Conheci o Maestro Leo Schneider quando cursei Virtuosidade no Instituto de Artes. Eu era uma tímida adolescente de Caxias do Sul. Ele era uma pessoa carismática, firme, com muita bondade no olhar. Fez parte da banca examinadora nos dois recitais de final de ano do meu curso, e eu sentia que ele estava ali, atento, apreciando o melhor da minha interpretação, desculpando eventuais falhas...

Sempre admirei sua dedicação à educação musical, que eu seguia pelos relatos entusiasmados de suas alunas. Mais tarde, em meus recitais didáticos procurei seguir seus passos, estimulando os jovens a apreciarem a boa música.

Recentemente, em um recital homenageando compositores riograndenses, interpretei algumas de suas obras para piano, que foram calorosamente recebidas pelo público. E muitas pessoas presentes vieram compartilhar comigo suas lembranças do Maestro, demonstrando carinho e saudade.

Ao pesquisar sobre a vida musical de Novo Hamburgo, encontrei registros de suas apresentações dos Oratórios Jesus Nazareno e São João Batista.

Transcrevo aqui um excerto dos comentários da Gazeta de Novo Hamburgo de 23.08.51:

“Com sua música vibrante, uma testemunha impressionante do cristianismo na interpretação expressiva de uma composição vigorosa, Leo Schneider brindou, coadjuvado pelas disciplinadas e perfeitas vozes dos solistas e coro, a coletividade novo-hamburguesa com uma noite inesquecível de encanto e sentimento”.

Zuleika Rosa Guedes

Fé inabalável



















Com profunda emoção lembro o aniversario de cem anos do maestro Leo Schneider.Tive sempre por ele uma grande amizade, admirando como sempre ele amou e respeitou igualmente a música e a religião. Suas composições na area religiosa ficaram como um testemunho de sua fé inabalavel.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Rejane Wilke


Uns trocados para o lanche

Mesmo para quem não conviveu de maneira mais íntima com o professor e maestro Leo Schneider, é impossível ler todos esses depoimentos sem se emocionar. Imagino o quanto essas lembranças tocam o coração de todos os familiares, mas principalmente a ti que, além de filha, carregas com justificado orgulho o fato de ser “colega” do pai e herdeira desta sina fazedora de música...

Como sabes, nunca fui aluna do teu pai. Mas minha memória aponta nitidamente, até hoje, a figura daquele professor de porte elegante que eu via pelas escadas e elevadores do prédio da Senhor dos Passos. Elegante? Mais do que isso: aos olhos da adolescente sempre meio intimidada naquele ambiente de tanta arte e gente importante, Leo Schneider irradiava uma incrível meiguice e simpatia. Ele estava sempre sorrindo, cumprimentando, afável e acessível.

Nos intervalos das nossas aulas das outras disciplinas, tu corrias – e eu corria atrás – para a sala onde ele estava com algum aluno ao piano, nem que fosse só para receber um beijo rápido ou um aceno discreto. Mas na maioria das vezes, além do beijo, tu ganhavas mais uns trocados para o lanche. Pronto! Já podíamos correr escada acima rumo ao bar do 7º andar, onde a gente comia aquele cachorro-quente cujo aroma inundava o prédio todo e que nunca mais inventaram igual.

Professor? Maestro? Que nada! Pra mim ele era apenas o pai da Anne...

Rejane Wilke, ,joranlista, é graduada em Música no IA.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

APCA






A Arte fazendo suas marcas



Vivemos em uma cultura onde é difícil deixar marcas, podemos pensar sobre isto lembrando o que está escrito em um dos textos de Walter Benjamin, ao citar uma frase de Brecht em um dos seus poemas: “Apaguem os rastros!” Esta citação é trabalhada nestes célebres textos da obra- Magia e Técnica Arte e Política, para tratar sobre a perda do valor da experiência e a sua transmissão.

Ele analisa a obra de Scheebart e a sua criação dos espaços de vidro, de onde nos faz pensar que se vive em uma “cultura de vidro”, por ser o vidro um material duro e liso onde nada se fixa. Demonstrando assim, que vivemos em uma cultura onde o sujeito facilmente pode sumir sem deixar rastros ou marcas da sua história.

Da mesma forma a obra de arte é questionada sobre o que pode acontecer, quando esta é destacada do “Domínio da Tradição” e acaba se reduzindo a uma mera técnica de reprodução. Produzida então, fora do domínio da experiência única, para uma produção em série.
No entanto, a arte é uma forma de deixar marcas, impedir que se “Apaguem os Rastros”, sejam de uma história, cultura, tradição ou uma experiência singular.
É a partir dessa reflexão que queremos apresentar a APCA, Associação Pró- Cultura e Arte Leo Schneider.

Este nome- Leo Schneider- tem seus rastros marcados por sua arte. Músico gaúcho, cujo nome consta na Enciclopédia Delta Larousse, no Dicionário de Música Evangélica Nassau e em inúmeros livros e sites brasileiros e dos EUA. Além de compositor, foi maestro e organista (patrono da Associação dos Organistas/RS), guia leigo da Igreja Matriz da IECLB, onde desempenhou sua função de organista por mais de 30 anos,sendo também Presidente da Ordem dos Músicos/RS. Foi homenageado dando o nome a uma Rua no Bairro Rubem Berta, a um conservatório de Música no IPA, e placa de bronze no Teatro São Pedro. Exerceu também atividades didáticas como professor, na UFRGS, IPA, Colégio Americano, Colégio Cruzeiro do Sul e Escola Técnica de Agricultura de Viamão.

Portanto somos uma associação civil, beneficente, sem fins lucrativos, que tem como finalidade incentivar e promover a cultura e a arte, de modo amplo e geral. Fazem parte de nossas metas: manter conjuntos de música instrumental, orquestras, corais,além de grupos teatrais e de danças, bem como atividades ligadas às artes visuais; realizar concertos, audições musicais e espetáculos teatrais; manter cursos de música instrumental e vocal visando à formação de conjuntos corais e instrumentais;manter, incentivar e apoiar projetos de promoção da cultura e da arte.

Queremos olhar para todas essas formas de manifestações artísticas como formas de narrativas que vêm contribuir para a construção da subjetividade moderna. Para tanto, poderemos firmar convênios, sejam eles públicos ou privados. A associação está aberta a todas as pessoas sem distinção. Nosso estatuto está à disposição dos interessados.



Diretoria 2009-2010:
Presidente – Lia Kappel
Vice-presidente - Sandra Sasso
Secretária - Rejani Friedrich
Tesoureiro – Harry Fürstenau

Endereço eletrônico: apcarte@gmail.com






















1ª Diretoria
Anne Schneider
Lia Kappel
Sandra Sasso
Flavia Dreher