sábado, 2 de maio de 2009

João Pedro Böhme


João Pedro Böhme
Vice-Presidente e
Presbítero da Comunidade Evangélica de Porto Alegre
Julho de 2007


A Escola Dominical não começou como uma escola propriamente dita, mas sim com uma idéia de D. Mariazinha, de um café da manhã para jovens. Não sei precisar a data em que começou esse café, mas, seguramente, a igreja antiga ainda estava de pé.

O local utilizado para o evento era um salão nos fundos da igreja. Como os recursos eram poucos, o café era quase que inteiramente financiado pela Sra. Alice Etzberger. Essa senhora, na época, já com certa idade, vendo que a idéia de Dona Mariazinha era boa, se propôs a cobrir os custos de tal iniciativa. Aos poucos, a coisa foi tomando corpo e o Maestro Leo começou com as palestras sobre temas bíblicos, com espaço para debates e discussões. Os adultos começaram a chegar aos poucos e, com o
tempo, a “escola”, naturalmente, foi crescendo e foram se formando turmas separadas, principalmente por idade. Outras “professoras” foram chegando, para atendimento às crianças. Acredito que o carisma do Maestro Schneider (sobejamente conhecido por todos pela música que praticava), um cristão convicto como sempre demonstrou ser, levou ao crescimento de Escola Dominical, pois chegou a levar mais de 300 (sim, trezentas!!) pessoas, aos domingos pela manhã, aos salões e salas existentes nos prédios contíguos à velha igreja. As palestras, evidentemente, não tinham qualquer intuito de rivalizar com os cultos. O Maestro sempre dizia que o culto era a Igreja em adoração e a Escola Dominical era a Igreja em reflexão. Tanto é que a ED deveria sempre terminar pelo menos cinco minutos antes dos cultos, para dar tempo aos que haviam assistido à Escola Dominical para que pudessem ir ao culto, se assim o desejassem. Muitos guias leigos acabaram por surgir nessa época, dos debates, citando-se entre eles Ciro Jost, Walter Ludwig e Ricardo Nör. Eu mesmo fui ficando sempre ligado à Paróquia Matriz a partir desse convívio com a ED e também à Juventude Evangélica (tempo do P. Boll).

Fonte: Jornal da Reconciliação, Boletim Trimestral da Paróquia Matriz de Porto Alegre - CEPA (Comunidade Evangélica de Porto Alegre), Julho de 2007, Ano 13, nº 53. Disponível em http://www.paroquiamatriz.org.br/JR53PDF/JR53%20full.pdf

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